A Leega, consultoria brasileira com mais de 20 anos de experiência em tecnologia, reforça a urgência de que as empresas brasileiras iniciem a migração para o sistema de gestão empresarial SAP S/4HANA. Com o suporte ao SAP ECC chegando ao fim em 2027, as organizações têm pouco mais de dois anos para concluir a transformação, que é crucial devido à reforma tributária, à complexidade fiscal e à necessidade de integrar tecnologias como inteligência artificial e automação.
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Por Que a Migração é Inadiável?
Segundo Rogério Escudero, head de SAP da Leega, o S/4HANA é um divisor de águas para a competitividade. Empresas que permanecerem no ECC perderão acesso a todas as inovações futuras da SAP em automação, data analytics e compliance. Além disso, a complexidade do sistema tributário brasileiro em constante mudança exige um ERP flexível e capaz de se adaptar rapidamente às novas regras fiscais.
“Estamos falando de projetos que podem envolver milhares de dólares, redesenho de processos e decisões críticas sobre extensibilidade para preservar o clean core. Não é um trabalho que possa ser feito às pressas em 2027. Quanto antes as empresas iniciarem, mais estruturada será a transição e menores serão os custos da migração”, alerta Escudero.
Ganhos e Oportunidades com o S/4HANA
A migração para o S/4HANA deve ser vista como uma oportunidade para as empresas se tornarem mais competitivas. A SAP lançou recentemente o Business Data Cloud, uma plataforma que, em parceria com gigantes como Google, Microsoft, Databricks e NVIDIA, permite que os dados do ERP sejam tratados e consumidos de forma inteligente, fortalecendo a governança e a tomada de decisão.
Nesse processo, a Leega atua em parceria com a Seidor (responsável pela migração) e a Tachyonix (que simplifica o desenvolvimento de aplicações específicas por solução low-code), garantindo uma jornada completa que inclui migração robusta, desenvolvimento ágil e gestão inteligente dos dados.
Recomendações Práticas da Leega:
Escudero destaca cinco pontos principais para as empresas brasileiras:
- Iniciar o planejamento da migração imediatamente.
- Escolher a nuvem adequada (AWS, Google ou Azure) de acordo com a estratégia de negócios.
- Priorizar processos críticos e identificar módulos que impactam o compliance fiscal.
- Adotar o conceito de clean core para preservar o núcleo do sistema e criar extensões inteligentes.
- Explorar recursos de IA e data analytics embarcados para transformar dados em valor de negócio.
“As empresas que migraram ou migrarem mais cedo terão vantagem competitiva, eficiência operacional e capacidade de resposta muito maior diante das mudanças do mercado”, conclui Escudero.