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Por Alexandre Nakano, diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil*

Segurança Cibernética na Era da Inteligência Artificial: Um Diferencial Competitivo

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A IA, ao mesmo tempo em que eleva a eficiência dos negócios, também aprimora a sofisticação de ataques cibernéticos. Para empresas brasileiras, a cibersegurança deixou de ser um custo para se tornar um investimento crucial na proteção de dados e na continuidade dos negócios.

Por Alexandre Nakano, diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil

A Ascensão da IA e a Nova Geração de Ameaças

A inteligência artificial tem transformado o mundo corporativo, mas sua ascensão também intensifica os riscos cibernéticos. Os ataques não são apenas mais frequentes, mas também mais sofisticados, utilizando deepfakes, phishing avançado e ataques automatizados para manipular sistemas. A IA se tornou uma poderosa ferramenta nas mãos de cibercriminosos, enquanto o crescimento do ecossistema de dispositivos conectados (IoT) amplia a superfície de ataque para as empresas.

Cibersegurança como Cultura, não Apenas Tecnologia

A segurança cibernética deixou de ser responsabilidade exclusiva da equipe de TI. Ela exige uma cultura organizacional sólida, com engajamento de todos os colaboradores e uma liderança comprometida. Investir em firewalls e antivírus não é suficiente; é necessário adotar um modelo de proteção robusto, com monitoramento constante, gestão de riscos e uma postura proativa.

O Brasil, que ocupa a 12ª posição no mercado global de segurança, demonstra um descompasso entre a conscientização e a ação. Dados recentes da Brasscom mostram que 79% das empresas brasileiras estão expostas a ataques digitais, apesar de reconhecerem o problema.

IA na Defesa: Tecnologia e Capacitação Humana

A inteligência artificial pode ser uma aliada poderosa na defesa cibernética, detectando anomalias em tempo real e antecipando ameaças. No entanto, a tecnologia sem capacitação humana perde impacto. Treinamentos regulares, simulações práticas e campanhas de conscientização são essenciais para que cada profissional se torne um “guardião da informação”.

Proteger redes, sistemas e dispositivos é garantir a sustentabilidade dos negócios. Na era da inteligência artificial, inovar com responsabilidade e compromisso com a cibersegurança é o verdadeiro diferencial competitivo.

Alexandre Nakano é diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil. Está à frente da diretoria de novos negócios para a área de Cybersec e Network na Ingram Micro Brasil, possui mais de 20 anos no mercado de tecnologia e esteve sempre em cargos de gestão e direção de vendas em grandes empresas do setor de TI. Tem, em seu currículo, passagem por empresas como Cisco Systems. Além da experiência profissional, traz na bagagem acadêmica dois MBAs executivos, o primeiro em gestão corporativa pela FGV, o segundo em finanças, pelo Insper, além da graduação em Engenharia Eletrônica.